Saudade Mata?

Desde que o Felipe -meu querido e amado namorado- foi pra Vitória, meu organismo tem mostrado alguns, uunm, vamos por assim: defeitos.
Dia 1: Estava tudo bem. Até o calor chegar. E ele chegou pra ficar. Desde que eu deixei ele no aeroporto o calor nunca mais saiu de perto de mim, nem mesmo o suor. Além disso, minha garganta começou a ficar meio irritada. Eu achei que era culpa do ar-condicionado (como eu sou ingênua). E além disso, uma sensação muito estranha começou a invadir o meu peito. Algo parecido com... saudade.
Dia 2: Acordei com a garganta mais arranhada do que antes. O calor era maior ainda. E a tristeza e o mau-humor só aumentavam. Foi um dia cheio de obrigações. Mas a prova da STB foi um capítulo à parte. Tirando o fato de eu ter me esquecido totalmente de como era fazer uma prova, aquela prova foi um saco, muito chata mesmo. Depois disso vocês já devem imaginar como eu estava. Cheguei em casa, deitei e fiquei. A sensação que invadiu o peito, agora dominava a minha cabeça, e eu só conseguia pensar nisso.
Dia 3: O calor me acordou (o cúmulo!). Assim que me levantei a sensação de "quase desmaiar" aconteceu, pensei que era por causa da fome, mas mesmo depois de almoçada, todas as vezes que eu levantava a sensação voltava. A minha garganta acordou acabada, a dor era grande, depois de dois copos cheios de água que a situação melhorou. A sensação dominava o meu corpo todo. Ao fim da tarde, os Beatles me distraíram.

Tá, pode até ser que eu esteja exagerando. Mas é meio estranho isso tudo estar acontecendo bem quando ele viajou, né?
Vou torcer pra que seja apenas um resfriado bobo, senão, ao fim da semana eu estarei mortinha.
Portanto, fica aí a pergunta: Saudade mata? Espero que não... Só uma coisa eu sei: Eu to morrendo de saudades do Felipe, literalmente falando.